No silencio das breves e sinuosas curvas da vida,
Nos deparamos com nada mais que um eterno desgosto,
Mais que um sabor estranho,
E sim um gosto de sangue puro derramado,
Mais eu não penso,
Uma melodia delicia minha mente,
Saindo de um lugar onde nunca vi,
Brota um sorriso macabro,
Como de um assasino pronto para matar,
De um demonio para possuir algum ser,
Uma eterna insanidade,
Uma grande loucura,
Meu medo se vai,
Sinto até mesmo um desejo de morte,
Um desejo de ver o sangue escorrer,
Banhar todo o solo e desfazer-se,
Secar,
E por fim dissipar-se totalmente,
Ao lado do cadaver de seu recipiente,
Feito de carne,
Fragil,
Belo feito a dor que me vem ao coração,
Agora tenho mais um motivo para sorrir,
Descubro que ao menos,
Tenho um coração.

 
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